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, com a mesma côr e tudo, no ano em que José Cid ganhou o festival da canção e a sua música tocava em todas as rádios, repetidamente, irresistivelmente. Na altura não percebia metade do que o mestre estava a dizer (porque a música tem partes em estrangeiro). Mas agora até já se percebe e até arranjei um vinil 45-rpm com esta grande canção do mestre Cid ("Um grande, grande amor") no ex-cash converters da Amadora. Viva o Cid!
Num almoço de trabalho, no último dia do ano, foi fotografado este Peugeot 204 verde. Este modelo foi fabricado entre 1965 e 1976. Encontrava-se em muito bom estado de conservação, em Linda-a-Velha. A matrícula antiga, de letras brancas sobre fundo preto, sugeria que tivesse sido matriculado originalmente na zona do Porto. Mas não há certeza quanto a este facto.
Este Ford Taunus, de fabrico alemão, foi fotografado em Luanda, em 1972. É possível observar a sua matrícula começada por A, semelhante às matrículas de Portugal continental da época, com a diferença notável de possuir três letras, em vez de apenas duas, sempre brancas sobre fundo preto. A primeira letra adicional, o A, identificava o território ultramarino, que, neste caso, era Angola. O autor deste pequeno artigo terá andado neste veículo apenas antes de ter nascido e nunca depois. O veículo foi importado directamente da Alemanha para Angola, como atesta o autocolante com um D, presente no vidro. Embora a fotografia em branco e preto não o mostre, era um veículo de cor azul escura.
Este Fiat 126 vermelho foi fotografado pelo nosso colaborador benfiquista no Dafundo. Mais concretamente, foi fotografado junto à junta de freguesia de Cruz Quebrada-Dafundo, cujas instalações recentemente inauguradas (à data de publicação desta entrada) podem ser observadas no prédio amarelo atrás do veículo. Como se pode constatar pela imagem, o Fiat 126 vermelho encontrava-se em muito bom estado de conservação. À esquerda, é possível ainda observar um veículo azul ao serviço da junta de freguesia.
Este Mini verde escuro que aqui vemos foi fotografado em Palermo, na Sicília, numa tarde soalheira. Mais concretamente, foi fotografado nos meandros do centro histórico, perto de um mercado ancestral, num bairro com um aspecto alternativo, a descair para o suspeito. Numa dessas ruas suspeitas, foi encontrado este veículo, com a sua matrícula iniciada por PA e com o farol dianteiro direito partido. A julgar pelo aspecto e, principalmente, pela cor verde escura, poderia ser da geração de Minis de 1992 ou algo parecido. Mas, embora não aparentasse ser dos mais antigos, não se encontrava muito bem conservado, apresentando outros faróis secundários partidos, não tendo também o emblema da frente. Bem, talvez não fosse mesmo de 1992 e fosse mesmo mais antigo, uma vez que ostentava apenas um espelho retrovisor do lado do condutor, algo que, em princípio, não seria natural num veículo relativamente recente. E assim foi, um Mini em Palermo.
Este Volkswagen carocha foi fotografado pelo nosso fotógrafo especialista em veículos amarelos, no concelho da Guarda. Trata-se de um veículo com 40 anos à data desta entrada, datando do fim dos anos 60. Apresenta a particularidade sempre original de um volante à direita. Porquê? Porque veio de Moçambique. Assim sendo, certamente que a matrícula que vemos na foto não é a original. Há-de ter tido uma seguindo a lógica das antigas matrículas de Moçambique:
Na imagem, encontra-se um Fiat 126 azul claro, fotografado, tal como outros primos aqui já mostrados, num périplo pela cidade de Catânia, na Sicília. O veículo não se encontrava nas melhores condições, tendo sido matriculado na cidade, há já muito tempo, como atesta a matrícula com as letras CT do lado direito. Apresentava bancos castanhos, amolgadelas e corrosão em diversos pontos. Não obstante, era um verdadeiro Fiat 126.
Este Cadillac Deville de 1962 foi fotografado em Las Vegas, mais concretamente no interior de um casino situado na parte antiga da cidade. Ainda mais concretamente, foi fotografado numa rua chamada Freemont Street. De acordo com descrição no local, o carro pertencia ao dono do casino, que, provavelmente, ainda ia lá de vez em quando fazer uma perninha. A parte frontal do veículo apresenta um adereço que não fazia parte da concepção original, tendo sido certamente acrescentado pelo orgulhoso dono. Parecia estar em muito bom estado de conservação.
Arizona, nos EUA. À sua volta, encontrava-se uma paisagem bastante idílica, com rochas vermelhas, terra vermelha e alguns cactos rasteiros. O céu estava azul e quente, como não poderia deixar de ser naquele estado.
carrinha International Harvest de caixa aberta de 1975 foi fotografada em Glendale, no Arizona, em circunstâncias invulgares. O fotógrafo preparava-se para a fotografar quando surgiu o dono do veículo, saindo de um dentista, perguntando-lhe se conhecia o modelo e se já alguma vez tinha visto algum anteriormente. O fotógrafo disse-lhe que não, que não conhecia o veículo, mas que, como gostava de carros antigos, achava interessante fotografá-lo. O dono, orgulhoso do seu veículo, explicou que o tinha comprado por quinhentos dólares e o tinha mandado pintar. Explicou também que era de 1975, ao que o fotógrafo retorquiu que era o seu ano de nascimento. Curiosamente, era também o ano de nascimento do dono do veículo, que se começou a rir. E, assim, depois desta conversa, o veículo e o dono se fizeram fotografar. Repare-se na matrícula do Arizona, específica para carros antigos. Este modelo deixou de ser fabricado precisamente em 1975, pelo que é considerado raro. A empresa dedica-se actualmente ao fabrico de veículos de maior porte, tais como autocarros.
Este Fiat 600 branco foi encontrado em Carcavelos. Não se vêem muitos em Carcavelos, nos dias que correm. Este exemplar, em particular, encontrava-se em impecável estado de conservação, como atestam as fotos.
Este Fiat 850 cupê amarelo foi fotografado na Guarda, no interior de um centro comercial, pelo nosso fotógrafo especialista em fiates amarelos.
Este Fiat 850 foi fotografado primeiro em andamento e depois estacionado, na cidade de Almeirim, no Ribatejo, numa rua onde desfilam múltiplos restaurantes de sopa da pedra. As cinco torres no seu brasão não enganam: Almeirim é, de facto, uma cidade e não uma vila.
Não vi este Fiat 126 em Catânia, mas ele insistiu em aparecer no fundo de uma foto. Como se vê, não se percebe muito bem se é cinzento ou azul (parece-me azul).
O arco que se vê atrás do carro, ilustra a arquitectura de Catânia que inclui edifícios pintados com lava (repare-se na côr cinzenta do edifício). Muitos dos edifícios da cidade contêm esta dicotomia branco/cinzento.
Mais acima, atrás do arco, sobe-se uma rua com várias igrejas monumentais, todas com grande animação popular junto delas.
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Em 2006, foi fotografado este Fiat 600 amarelo em Oeiras, já cumpria o seu mandato como indepentente naquela autarquia o presidente Dr. Isaltino Morais, agora desavindo com a justiça. Como se pode observar, o veículo encontrava-se em muito bo estado de conservação. Até as rodas se encontravam devidamente pintadas de amarelo, em volta dos tampões. Este veículo, ou outro parecido, viria a inspirar a personagem Luigi do filme de animação "Carros". A indicação amarela lateral na matrícula sugere que o carro tenha sido fabricado no início da década de 1970. Há muito tempo, portanto.
O Fiat 500 vermelho que aqui se apresenta foi fotografado em Palermo, perto de um jardim situado nas traseiras da entrada do palácio dos normandos. Mais concretamente, na chamada Piazza Vittoria, perto da chamada Via Vittorio Emanuele, uma das avenidas principais da capital siciliana. Encontrava-se em muito bom estado, como atestam as imagens ao lado. Numa delas, podemos ver que o carro se encontrava estacionado junto a um quiosque siciliano, num local curioso, com as rodas ligeiramente colocadas sobre o passeio adjacente. A matrícula começada por PA indica, como já foi referido noutras entradas, que este veículo foi registado na cidade 
de Palermo, em tempos remotos. Não foi visto a circular, mas pelo bom aspecto geral da pintira e dos restantes elementos exteriores, presumimos que continue a ser fiel ao seu dono. Uma bela máquina.
O fiat 500 vermelho que se encontra na fotografia ao lado foi fotografado na cidade de Catânia, na Sicília. Apresentou-se estacionado num local bastante peculiar: a porta de entrada principal de um Hard Rock Café falido. A popularidade global destes locais não impediu este, em particular, de falir. O veículo encontrava-se num estado razoável de conservação, ostentando algumas marcas do tempo consubstanciadas por manchas de ferrugem e de tinta perdendo o brilho. A matrícula, iniciada por CT, com letras brancas sobre fundo preto, indicia que se trata de um carro registado na própria cidade de Catânia, há muito tempo, claro.
Porto Brandão situa-se perto de Lisboa. É possível chegar lá de duas maneiras: por via fluvial ou por via terrestre. Quem escolher a via fluvial, pode apanhar um dos antigos cacilheiros, pintados da cor das laranjas, em Belém, em Lisboa. Quem optar pela via terrestre, pode apanhar um autocarro ou deslocar-se em carro próprio. Os dois fiates representados na imagem apresentavam-se em excelente estado de conservação. Um deles, o azul, pertencia à família 500. O vermelho pertencia à família 600. Ainda um deles, penso que o azul, teria sido importado por volta de 1992, dado possuir uma matrícula portuguesa com as letras começando por A, brancas do lado direito e fundo preto, uma combinação pouco vulgar, uma vez que as matrículas passaram a ter fundo branco e letras brancas a partir desse ano. Perto dos veículos em exposição, encontravam-se diversos estabelecimentos servindo carvoadas, um faça-você-mesmo local de carne ou peixe na brasa. Quem lá for experimentar essa especialidade, é provável que encontre estes bem conservados veículos.
perto do chamado palácio normando, em Palermo. Não muito longe desse local, encontrava-se um restaurante contendo a palavra normando no nome, homenageando assim o palácio. O veículo em questão apresentava-se em bom estado de conservação, apenas com algumas imperfeições disfarçadas na pintura e um farol ligeiramente partido. Observando a sua matrícula iniciada por PA, é possível inferir que se foi registado em Palermo há muito tempo, mas muito provavelmente depois do Fiat 126 azul comentado na entrada anterior.
Nem todos os fiates 126 que se encontram espalhados pelas ruas de Palermo se encontram em bom estado. Por exemplo, o veículo azul que se encontra representado na foto, um Fiat 126 azul, encontrava-se num estado bastante sofrível de conservação, algures numa das muitas ruas estreitas da capital siciliana. A matrícula, de fundo preto e letras brancas, terminada em PA atesta que se trata de um carro registado há mesmo muito tempo na cidade de Palermo. No entanto, parece continuar a circular e a servir o seu dono como outrora.
Apesar da Itália ser a terra dos fiates autênticos, foi encontrado este Polski Fiat 126p em Palermo, numa das suas ruelas estreitas. Observando com atenção os emblemas do mesmo, é possível ler a sequência FSM, que denuncia a sua origem polaca. FSM é uma antiga marca de automóveis da Polónia. A sigla corresponde a Fabryka Samochodów Małolitrażowych, significando fábrica de automóveis pequenos. O veículo não foi visto a trabalhar, mas pareceu encontrar-se em estado bastante razoável de conservação. A matrícula iniciada por PA indica que foi registado na cidade de Palermo há muitos anos. É muito parecido com um Fiat 126, mas não é um Fiat 126: é um Polski Fiat 126p.
é uma cidade Siciliana plantada num vale. Possui umas das mais antigas tradições chocolateiras da ilha. Em mais do que uma loja, é possível encontrar chocolates preparados sob alegadas antigas receitas astecas, trazidas pelos espanhóis durante a ocupação espanhola da ilha. Nas suas ruas, é também possível contemplar ementas escritas em língua siciliana, algo raro na maior parte das cidades sicilianas, dominadas pela língua italiana. Junto a uma das suas principais rotundas, foi fotografado este Fiat 500 branco, em excelente estado de conservação. Para além deste, foram observados vários outros em movimento, transportando e largando passageiros, que neles seguiam, para além dos respectivos condutores. Continuam, portanto, a fazer parte do dia-a-dia dos habitantes de Módica. Note-se a matrícula começada por RG, indicando que o veículo foi registado na província de Ragusa, à qual Módica pertence.
Etna, vulcão protagonista de inúmeras erupções ao longo da história. O facto de ainda se encontrar acordado significa que ao longo do tempo vai produzindo lava. Essa lava foi aproveitada na construção de edifícios e de pavimentos da cidade, para além de servir de matéria-prima de recordações para turistas. O carro que aqui se apresenta ostenta uma matrícula iniciada pelas letras CT, que atestam a sua origem em Catânia. Trata-se de uma matrícula antiga, assim como o veículo, que é nem mais nem menos que um Fiat 126, em estado médio de conservação. Foi encontrado perto de uma mercearia, junto a uma das ruas principais de catânia, homenageando um antigo rei italiano.
