quarta-feira, 31 de março de 2010

Mercedes 180D verde em Lisboa




Este Mercedes 180D verde foi fotografado em Lisboa. Encontrava-se em magnífico estado de conservação, com pintura e frisos imaculados.
Parecia que o tempo regressara à época em que o veículo foi fabricado, entre 1953 e 1962.

Para além de placas de matrícula da época, ostentava ainda um emblema com o P de Portugal, sob o patrocínio do Automóvel Club de Portugal (ACP), para circulação noutros países.

terça-feira, 30 de março de 2010

Morris 1100 Riley Kestrel branco em Linda-a-Velha

O Morris branco que aparece nesta foto foi fotografado em Linda-a-Velha, perto do restaurante broa de mel. Trata-se de um Morris 1100 (ou 1300) Riley Kestrel fabricado na década de 60, entre 1962 e 1968.

Encontrava-se em muito bom estado de conservação, como se de um carro recente se tratasse. Faltava-lhe apenas o friso frontal do lado direito (do condutor), o que lhe quebrava ligeiramente a simetria. Um grande clássico, não obstante.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ladas na artéria principal de São Petersburgo

Nesta foto, é possível observar, em parte, dois Ladas VAZ-2101 em São Petersburgo, antiga Leninegrado, na Rússia. À esquerda, um vermelho. À direita, mais ao fundo, um branco sujo. Ambos se encontravam sem tampões e em estado normal russo de conservação, que, mais uma vez, quer dizer assim assim. Se a memória não me falha, foram registados de forma fugaz numa rua chamada Nevsky prospect (Невский проспект), há cerca de 10 anos atrás. Dois grandes clássicos soviéticos, primos comunistas do Fiat 124.

Um texto da época referia o seguinte:

«Estão os visitantes perto da catedral da ressurreição, imponente, impressionante, grande, rococó, colorida, azul, dourada e sobretudo russa, muito russa. Um dos visitantes tenta comprar bilhetes, pedindo-os em russo. A senhora percebe o pedido mas faz rapidamente uma pergunta ininteligível. A conclusão é que os turistas pagam mais e têm que ir para outra bicha. Pagam apenas 250 rublos, em vez dos 10 rublos que pagaria um cidadão russo normal. A visita é adiada. Há quem precise de levantar dinheiro. Junto a um canal perpendicular ao anterior, há mais uma série de barraquinhas que vendem artefactos russos. Todos resistem ao apelo capitalista. Por mais alguns instantes. Dirigem-se à artéria principal, Nevsky prospect, procurando O multibanco de São Petersburgo. Foi o único que viram em toda a visita. Procuraram-no num sentido da rua e chegaram à conclusão que se haviam enganado. Voltaram para trás, depois de já terem andado bastante, e acabaram por encontrá-lo. Entraram num centro comercial embutido num edifício clássico e compraram mais algumas lembranças. Colheres de madeira grandes, taças de madeira, ovos e outras curiosidades interessantes. Entretanto, os estômagos começaram a dar horas. Entraram em vários restaurantes, uns de comida rápida, outros não tanto, que foram sendo sucessivamente rejeitados por esta ou aquela razão, ou por não terem ementa em língua perceptível. Um dos viajantes exigiu saber aquilo que ia comer. Portanto, adequadamente, entraram num restaurante japonês requintado. Os casacos ficaram no guarda-roupa da entrada, recolhidos por uma elegante senhora russa. Desceram mais umas escadas e foram acolhidos por uma simpática empregada japonesa com um cordial zdrastvuitiê, o primeiro e único escutado. Tempura de camarão para um e sushi de salmão para os outros três: os pratos do dia. Os mais baratinhos num mar de pratos caros. Apenas um dos comensais comeu sobremesa. O mesmo que se queixou de excesso de qualidade do serviço. Comeu um gelado, com uma maçã artisticamente cortada em triângulos. Caríssimo. Os viajantes saem pouco depois do restaurante rumo à catedral da ressurreição.»


terça-feira, 23 de março de 2010

Lada amarelo em Leninegrado

Nesta foto, é possível observar um Lada VAZ-2101 amarelo, captado em Leninegrado, há cerca de 10 anos atrás. Na realidade, a cidade já voltara a chamar-se São Petersburgo, nessa altura. Mas, apesar desse regresso ao nome antigo, ainda havia estátuas do estadista comunista em alguns pontos da cidade. O veículo em questão encontrava-se em estado russo de conservação, ou seja, assim assim.

Num texto da época, referiam-se momentos próximos do instante em que a foto foi tirada:

«Aproxima-se a hora do pequeno-almoço, no andar B. Os cartões com os nomes dos visitantes escritos em caligrafia russa são imprescindíveis para comprovar o direito à alimentação. Em cada um dos andares, à entrada, as guardiãs e lídimas herdeiras do KGB mantiveram na sua posse um destes cartões, em troca de uma chave artesanal, envolvida por um porta-chaves de tamanho familiar, de cor preta e forma de lâmpada. Impõe-se dar-lhe os bons dias em russo, palavra aprendida há poucos instantes num livrinho de conversação. A ousadia surte efeito e uma resposta a condizer parte da boca da interlocutora. A chave é trocada pelo cartão. Os visitantes encontram-se e dirigem-se finalmente para o andar B, num dos 7 elevadores. São barrados à entrada, até serem confirmados os seus nomes na lista de hóspedes. Façam favor, é ali ao fundo. Um grande banquete se apresenta aos olhos dos agora comensais. As proverbiais almôndegas, vários sabores de peixe, carnes-frias, blinis de queijo, omeletes de consistência estranha, pãezinhos, a autêntica salada russa, que afinal sempre existe, iogurtes de frutos silvestres, e sumos, sabe-se lá com que água feitos, que ninguém arriscou experimentar. As mesas estavam quase todas ocupadas, mas alguém acabou por se ir embora, deixando espaço livre para os viajantes. Na mesma sala, havia uma gaiola repleta de aves canoras, que despertaram a curiosidade de um dos viajantes, possuidor de um exemplar semelhante na sua cozinha. A refeição foi farta e saborosa, deixando de parabéns a gastronomia russa, em matéria de pequenos almoços, de parabéns. Agora, é preciso sair para a rua e enfrentar o frio gelado, o vento cortante, e caminhar junto ao homem Martini, para depois atravessar uma ponte interessantemente decadente. Nalguns pontos, o viajante tem a sensação de estar a pisar território frágil. A ferrugem deixa ver o fundo do canal, nos pontos em que a sua acção criou pequenos buracos.»

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dodge Grand Caravan em Sedona

Este exemplar foi fotografado em Sedona, no Arizona, nos EUA, após uma refeição de Pulled Pork (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pulled_pork), uma espécie de carne de porco desfiada, com diversos acompanhamentos e Dr Pepper, em copo de Pepsi. Durante o repasto, eram emitidos jogos de futebol americano, envolvendo Dallas.

O veículo em questão era uma carrinha Dodge Grand Caravan branca, do início dos anos 80, com acabamentos laterais em madeira. Esta madeira lateral é algo muito comum nos EUA, apesar de não o ser noutras partes do mundo. Encontrava-se em estado razoável de conservação, ostentando já algumas marcas do tempo.

Ao longe, à direita, é possível vislumbrar também uma das raras rotundas dos EUA. São incrivelmente poucas, optando os norte-americanos normalmente por soluções baseadas em semáforos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

3 Ladas em Viborg (ou Viipuri) na Rússia

Estes 3 Ladas que se apresentam nas fotos seguintes foram fotografados há mais ou menos 10 anos numa praça de Viborg, na Rússia. Nos tempos da União Soviética, mais concretamente da segunda guerra mundial, a cidade foi tomada aos finlandeses, que a designam como Viipuri. Por vezes, é também grafada como Vyborg, ou ainda Выборг. Era possível distinguir traços de arquitectura finlandesa, apesar do mau estado de conservação dos edifícios. Um contraste gigantesco, na primeira paragem após a passagem da fronteira finlandesa para a Rússia.

Este modelo de Lada, também conhecido como VAZ-2101, no caso de faróis redondos, ou Lada 2107, no caso de faróis quadrados, foi inspirado no Fiat 124 e adaptado para a União Soviética e seus satélites comunistas. As semelhanças com o Fiat 124 são evidentes. Começou a ser fabricado em 1970, tendo a sua produção terminado mais de 30 anos depois, em 2004.

Os veículos em questão encontravam-se em estado razoável de conservação. Na foto mais abaixo, é possível distinguir um VAZ-2101, à direita, e um Lada 2107, à esquerda. Grandes clássicos.





Citroën 2 cavalos preto em Oeiras

Um nosso novo colaborador apanhou esta carrinha Citroën 2 cavalos preta em Oeiras, com o seu iPhone, em muito bom estado de conservação.

Mais rara que os seus congéneres carros, estava decorada com frases celebrando os amigos dos 2 cavalos e uma concentração. Uma clássica carrinha, com um pouco de calçada portuguesa diante de si.

Alfa Romeo Giulietta preto em Oeiras

O nosso especialista em veículos amarelos fotografou recentemente este Alfa Romeo Giulietta preto em Oeiras. Foi um modelo fabricado entre 1954 e 1965.

Este exemplar, em particular, encontrava-se em muito bom estado de conservação, estacionado em cima de um belo exemplo de calçada portuguesa. Um verdadeiro clássico.

terça-feira, 2 de março de 2010

Ford Courier branca e Ford Courier vermelha em Sonoma, na Califórnia

Um dos nossos colaboradores habituais, especialista em veículos amarelos, fotografou há quatro anos estas duas carrinhas de caixa aberta Ford Courier, uma vermelha e outra branca, à venda num especialista em carrinhas clássicas, em Sonoma, no estado norte-americano da Califórnia, perto de São Francisco. Encontravam-se ambas em pujante estado de conservação, prontas para circular pelas estradas principais e pelos caminhos mais selvagens do estado. Este modelo foi fabricado entre 1972 e 1982. Indubitavelmente um clássico.


Mais concretamente, a foto foi produzida aqui:

Ver mapa maior

segunda-feira, 1 de março de 2010

Volkswagen carocha verde em Lisboa

Num dia de chuva, o fotógrafo apanhou, enquanto conduzia, este Volkswagen carocha verde em andamento. Circulava em Lisboa, mais concretamente na Avenida General Norton de Matos.

O veículo deslocava-se a uma velocidade semelhante aos demais utentes da via, afigurando-se, por esse facto, que se encontrava em muito bom estado de conservação, com uma pintura aparentemente irrepreensível.